Os Estados Unidos e a União Europeia são grandes parceiros comerciais, responsáveis por cerca de 30% do comércio mundial de bens e serviços. No entanto, recentemente, as declarações do presidente americano, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas sobre produtos de outros países geraram tensões. O impacto foi imediato no mercado de ações europeu, com fortes quedas nos principais índices da França e Alemanha, embora tenha ocorrido uma leve recuperação após o acordo entre México e Estados Unidos.
A Alemanha, principal exportadora do bloco, seria uma das mais afetadas pelas possíveis tarifas. O primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, afirmou que a União Europeia pode responder a essas medidas, mas ressaltou a importância de se manter a cooperação. O presidente francês, Emmanuel Macron, também se pronunciou sobre o tema, destacando que, caso a Europa seja atacada comercialmente, o bloco tomará as medidas necessárias em resposta.
Embora o Reino Unido tenha sido poupado das tarifas até o momento, o governo britânico permanece cauteloso diante da situação. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem buscado manter boas relações tanto com os Estados Unidos quanto com a União Europeia, sem escolher um lado em meio à disputa comercial. No entanto, a pressão interna sobre o governo britânico para desenvolver um plano de retaliação cresce, principalmente entre os parlamentares, caso a situação se intensifique.