O governo do Amapá anunciou um investimento de US$ 30 milhões para o projeto Amaparque, uma iniciativa voltada à preservação de áreas de ressaca e à recuperação ambiental em Macapá e Santana. O projeto, que visa reverter a degradação das zonas úmidas e da biodiversidade local, será financiado por meio de uma parceria entre a associação Iclei e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (Caf). A previsão de execução do Amaparque é para o segundo semestre de 2025, com um custo total de cerca de R$ 395 milhões, sendo os US$ 30 milhões equivalentes a R$ 174 milhões.
O Amaparque ocupará cerca de 6.500 hectares, área equivalente à da Lituânia, tornando-se a maior unidade de conservação urbana do mundo. A proposta do projeto é integrar práticas sustentáveis e oferecer novas oportunidades para o uso da Lagoa dos Índios, com o objetivo de destacar o valor ecológico da região e preservar sua biodiversidade. Além disso, o projeto será um marco de preservação ambiental, com a possibilidade de tornar a área o primeiro sítio Ramsar do Brasil, um reconhecimento internacional para zonas úmidas de importância ecológica.
O projeto também incluirá diversas instalações voltadas para o turismo sustentável, como museus, mirantes e espaços culturais, que terão a missão de retratar a história da Amazônia, do Amapá e de Macapá. Com isso, o Amaparque não só contribuirá para a conservação ambiental, mas também promoverá a educação ambiental e o fortalecimento da identidade cultural da região. A iniciativa busca alavancar o desenvolvimento sustentável, com soluções inovadoras que devem beneficiar tanto o meio ambiente quanto a comunidade local.