Alunos do Colégio João XXIII, em Juiz de Fora, desenterraram uma cápsula do tempo enterrada em 2018, como parte de um projeto educativo. A cápsula continha mensagens em linguagem virtual, como emojis, e abordava temas relevantes daquele ano, como preconceito racial, migrações globais, cultura LGBT+, diversidade, saúde e corrupção. A abertura da cápsula proporcionou uma reflexão nostálgica sobre como os estudantes e a sociedade mudaram ao longo dos seis anos desde sua criação.
O projeto, que envolveu estudantes do 6º ano e ex-alunos que já concluíram o ensino médio, foi inspirado em uma situação real de sala de aula. A professora Fabiana Rodrigues incentivou os alunos a refletirem sobre como as marcas de diferentes épocas, como as pinturas rupestres, revelam os modos de viver em cada contexto. A cápsula foi uma forma de capturar a essência da era digital e das questões sociais predominantes em 2018.
A cápsula foi confeccionada com materiais resistentes à decomposição, como tubo de PVC, sílica e naftalina, garantindo que permanecesse intacta por pelo menos sete anos. A desenterrada da cápsula permitiu que os alunos revissem os acontecimentos que marcaram o ano de 2018, além de promover uma reflexão sobre as mudanças ocorridas tanto no contexto social quanto pessoal.