A nicotina, substância presente nos cigarros e conhecida por seu alto potencial viciante, também é encontrada em alguns alimentos comuns. No entanto, a quantidade encontrada nesses alimentos é tão pequena que seria necessário consumir grandes volumes para que o efeito fosse comparável ao de um cigarro. Por exemplo, uma unidade de berinjela contém aproximadamente 100 microgramas de nicotina, mas seria necessário ingerir cerca de 10 kg dessa hortaliça para alcançar o mesmo nível de nicotina presente em um cigarro.
Embora a nicotina seja amplamente associada aos riscos à saúde devido ao consumo do tabaco, a substância encontrada em alimentos não apresenta o mesmo impacto. Quando consumida em quantidades naturais, como nos alimentos do dia a dia, a nicotina pode até oferecer benefícios. Um exemplo disso é sua possível contribuição na redução dos riscos de doenças como o mal de Parkinson, uma condição neurodegenerativa.
Além da berinjela, outros alimentos também contêm pequenas quantidades de nicotina, como pimentão verde, tomate, batata, couve-flor, espinafre e repolho, além de alguns tipos de chá. Apesar de a lista de alimentos ser extensa, o consumo normal desses itens não representa perigo, e o impacto da nicotina nesses alimentos é considerado muito abaixo do que a encontrada no cigarro.