Na terça-feira, Elon Musk fez sua primeira aparição pública desde sua chegada a Washington, ao lado de Donald Trump, para defender as ações de seu chamado Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Durante a conferência, Musk afirmou que sua equipe estava promovendo uma “transparência máxima” enquanto realizava cortes agressivos nos gastos federais. No entanto, essas alegações contrastam com a realidade de como a operação tem ocorrido, marcada pela falta de transparência e por decisões tomadas em segredo.
Musk também fez uma alegação sem provas sobre fraudes no USAid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), um comentário que gerou controvérsias, já que não foram apresentadas evidências concretas que sustentassem essa afirmação. A postura secreta de sua equipe levanta questionamentos sobre a verdadeira intenção por trás das ações de eficiência que têm sido implementadas de forma rápida e sem a devida prestação de contas pública.
O episódio reflete uma crescente tensão em torno da atuação de Musk no governo, cujas medidas de eficiência têm gerado debate. A falta de clareza sobre os processos internos e a comunicação com a imprensa tem sido um ponto de crítica, contrastando com as promessas de transparência que foram feitas ao público.