O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que, em sua candidatura à presidência da Casa, não houve imposição de pautas por parte de partidos ou figuras políticas como o presidente Lula ou o ex-presidente Jair Bolsonaro. Alcolumbre explicou que o diálogo com Bolsonaro envolveu questões de liberdade partidária e pacificação do Brasil, sem a imposição de temas específicos como a anistia a condenados pelos eventos de 8 de janeiro. Ele destacou que a discussão sobre a anistia surgiu por parte de alguns parlamentares, mas não como uma condição para seu apoio político.
Alcolumbre afirmou que, durante sua presidência, pretende evitar o debate sobre os extremos, seja à direita ou à esquerda, pois acredita que essa postura é prejudicial para o país. O presidente do Senado frisou que ouvir diferentes pontos de vista sobre qualquer tema é importante, mas isso não implica em apoio às manifestações apresentadas. A pacificação do Brasil, segundo ele, é uma prioridade, e discussões sobre temas divisivos não devem ser usadas como estratégias para solucionar problemas mais amplos da nação.
Em relação à pauta da anistia, Alcolumbre declarou que não é um tema que contribuirá para a pacificação do Brasil, sendo mais relevante focar em questões como a redução da pobreza e outras demandas da população. Ele reforçou que, embora a discussão de temas diversos seja válida, a agenda política do Senado precisa ser direcionada para questões de interesse social mais urgentes, como a melhoria das condições de vida dos brasileiros.