O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ficou em sexto lugar no ranking de congressistas que mais receberam emendas em 2024, com um total de R$ 72,7 milhões destinados a 30 projetos no estado do Amapá. O maior valor foi destinado ao Fundo Municipal de Saúde de Santana, com R$ 7,5 milhões. A liberação dessas emendas, tema de debate constante entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, gera discussões sobre o critério de distribuição de recursos, especialmente quando o governo precisa de apoio legislativo para aprovar projetos.
A atuação de Alcolumbre na distribuição de emendas se tornou um ponto de atenção com sua eleição para a presidência do Senado. Ao longo de 2024, o valor total liberado em emendas foi de R$ 40,9 bilhões, com um total autorizado de R$ 50,1 bilhões. Para 2025, o valor previsto é de R$ 50,5 bilhões. Em sua nova função, Alcolumbre destacou a importância de respeitar as decisões judiciais, mas reafirmou o compromisso do Legislativo em cumprir seu papel constitucional de legislar.
Além disso, a questão das emendas é vista com crescente atenção devido aos seus impactos nas relações entre os Poderes. Embora o processo de apresentação de emendas ao Orçamento seja legal e legítimo, o critério de liberação das verbas, muitas vezes vinculado a acordos políticos, levanta questionamentos sobre sua transparência e finalidade. O tema tende a continuar sendo uma área de conflito entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário no Brasil.