Nos últimos tempos, a inteligência artificial (IA) tem se tornado mais presente na sociedade, principalmente com o acesso facilitado a ferramentas como o ChatGPT e o Gemini. No entanto, uma tecnologia dentro desse campo ainda é pouco reconhecida, mas apresenta grande potencial: os agentes de IA. Ao contrário das IAs tradicionais, que realizam tarefas específicas, como gerar conteúdo, os agentes são projetados para atuar de forma mais autônoma, executando ações dentro de contextos definidos para atingir objetivos específicos.
Esses agentes de IA utilizam técnicas avançadas, como aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural, para tomar decisões e realizar tarefas sem a necessidade de comandos diretos do usuário. Embora sejam diferentes das IAs geradoras de conteúdo, como o ChatGPT, os agentes podem ser programados para analisar diferentes cenários e selecionar a ação mais adequada. O desenvolvimento desses sistemas pode ser útil em áreas como atendimento ao cliente ou análise de estratégias empresariais, com o agente aprendendo e se aprimorando ao longo do tempo.
Apesar de seu potencial, o uso de agentes de IA também levanta questões importantes sobre regulamentação. Muitos especialistas apontam a necessidade de estabelecer normas para garantir o uso ético dessas tecnologias, especialmente em áreas sensíveis, como sistemas autônomos em armamentos. No Brasil, a regulamentação da IA já está sendo discutida, com propostas para proteger a população contra falhas e garantir direitos aos artistas, especialmente em relação ao uso de suas obras por IA.