O Serviço Florestal dos Estados Unidos está demitindo cerca de 3.400 funcionários contratados recentemente, enquanto o Serviço Nacional de Parques também está dispensando aproximadamente 1.000 trabalhadores, como parte da iniciativa do governo para reduzir os gastos federais e a burocracia. As demissões atingem especialmente empregados em período probatório, ou seja, aqueles contratados há menos de um ano. Esses cortes podem ter um impacto direto em locais icônicos como a Trilha dos Apalaches, Yellowstone, o local de nascimento de Martin Luther King Jr. e a Floresta Nacional de Sequoia.
A redução de pessoal é vista como uma tentativa de diminuir o tamanho do governo, alinhada com os esforços para cortar despesas e simplificar a estrutura administrativa. No entanto, especialistas apontam que esses cortes podem prejudicar áreas críticas, como a prevenção e o combate a incêndios florestais, além de afetar a gestão de grandes parques nacionais, que exigem monitoramento constante e operações eficazes para garantir a segurança e conservação do ambiente.
Com a diminuição do número de funcionários em setores essenciais, há preocupações de que a capacidade de resposta a emergências e a manutenção de recursos naturais seja comprometida, especialmente em momentos de alta demanda, como os meses de verão. O impacto pode ser sentido tanto na proteção de ecossistemas sensíveis quanto na segurança pública, com o risco de crises em locais turísticos e áreas de preservação.