A Associated Press (AP) revelou que foi impedida de enviar um repórter para a assinatura de uma ordem executiva na Casa Branca na terça-feira, em um ato que seria uma retaliação à sua política editorial de uso do nome “Golfo do México”, contrariando a preferência do ex-presidente dos Estados Unidos de referir-se ao local como “Golfo da América”. O episódio gerou um debate sobre as práticas de cobertura jornalística e a liberdade de imprensa, destacando a tensão entre órgãos de mídia e figuras políticas.
A decisão de barrar o repórter foi confirmada pela editora-executiva da AP, Julie Pace, que declarou que a organização busca sempre proporcionar jornalismo não partidário e informativo. A AP tem como princípio a objetividade em suas coberturas, fornecendo informações baseadas em fatos para bilhões de pessoas ao redor do mundo. A ação de impedir o acesso da agência ao evento de assinatura foi vista por alguns como uma tentativa de influenciar a abordagem jornalística adotada pela AP.
Esse incidente levanta questões sobre a independência da mídia e os desafios enfrentados por jornalistas ao tentar cumprir seu papel de informar o público, sem se submeter a pressões externas. A polêmica sobre o nome do Golfo do México reflete uma disputa maior sobre a linguagem e a identidade, temas frequentemente abordados nas discussões sobre o papel da mídia em tempos de polarização política.