Uma servidora da Delegacia da Polícia Civil de Lagoa da Prata foi afastada imediatamente por determinação judicial, após ser acusada pelo Ministério Público de Minas Gerais de exigir pagamentos irregulares para a emissão de carteiras de identidade. A ação, que ocorre em caráter liminar, é parte de uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa. Segundo as investigações, a funcionária se beneficiava financeiramente ao exigir que os pagamentos fossem feitos exclusivamente em dinheiro, sem fornecer recibos, o que dificulta o rastreamento das transações.
A conduta da servidora foi apontada como uma grave violação dos princípios da legalidade e moralidade, conforme previsto na Constituição Federal. O Ministério Público do Estado destacou que tais atitudes comprometem a integridade dos serviços públicos e prejudicam o acesso dos cidadãos a documentos essenciais. Em resposta à gravidade das acusações, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais acatou o pedido de tutela de urgência do MPMG, resultando no afastamento temporário da servidora das suas funções.
O caso ainda está sob investigação para apuração completa dos fatos e para determinar as medidas adicionais que serão tomadas em relação à servidora e ao esquema de cobranças ilícitas. Enquanto isso, a comunidade local e a imprensa continuam a acompanhar o desenvolvimento do caso, aguardando novas informações sobre as investigações e as decisões judiciais subsequentes.