A Acrópole de Atenas, um dos locais históricos mais emblemáticos do mundo, recentemente causou controvérsia ao oferecer visitas privadas exclusivas, fora do horário normal de funcionamento, pelo valor de 5 mil euros. Esses passeios, voltados para grupos pequenos de até cinco pessoas, podem ser agendados para o período das 7h ou após as 20h, o que gerou críticas de sindicatos de guardas de sítios arqueológicos, que alegam que tais atividades não devem ocorrer sem a supervisão do órgão responsável. A Acrópole é um dos maiores símbolos da civilização grega, abrigando monumentos como o Partenon e o Erecteion.
Além de ser um símbolo da antiga Grécia, a Acrópole de Atenas preserva vestígios de importantes edifícios históricos, com destaque para o Partenon, que foi dedicado à deusa Atena. Sua construção começou no século 5 a.C. e, ao longo dos séculos, o complexo passou por várias transformações, incluindo sua adaptação durante o domínio romano, medieval e otomano. A Acrópole também abrigou um dos maiores teatros da Antiguidade, o Teatro de Dioniso, cujas ruínas ainda são visíveis no local.
Classificada como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO desde 1987, a Acrópole é um destino turístico de renome, recebendo milhões de visitantes anualmente. Sua importância histórica vai além de sua arquitetura, tendo sido um ponto de inspiração para diversas correntes artísticas e filosóficas. A controvérsia atual sobre as visitas privadas exclusivas reflete o debate sobre a gestão do patrimônio cultural e o acesso a um dos maiores legados da história antiga.