Um acordo de parceria estratégica entre China e as Ilhas Cook abrange uma série de áreas, incluindo mineração no fundo do mar e bolsas de estudo em educação, mas exclui questões relacionadas à segurança. O documento que detalha o acordo foi recentemente divulgado pelo governo da nação insular, gerando discussões sobre os impactos dessa aliança no cenário geopolítico da região do Pacífico.
Nos últimos três anos, a China tem ampliado sua presença na região ao firmar acordos de defesa, comércio e finanças com outros países do Pacífico. Essa expansão gerou preocupações entre as nações ocidentais, que tradicionalmente exerciam influência sobre esses estados insulares. A intensificação dos laços entre Pequim e as Ilhas Cook ocorre em um contexto de crescente rivalidade geopolítica no Pacífico.
O acordo tem gerado reações internas, com opositores acusando o primeiro-ministro das Ilhas Cook de arriscar o relacionamento tradicional com a Nova Zelândia, uma nação com laços históricos e de longo prazo com o país insular. A negociação reflete uma mudança estratégica significativa para o governo das Ilhas Cook, que busca diversificar suas parcerias internacionais e fortalecer sua posição econômica.
