No último dia 6 de fevereiro, um avião Cessna Caravan turboélice com nove pessoas a bordo desapareceu durante um voo no Alasca. O avião havia decolado de Unakleet e sumiu do radar 38 minutos após a decolagem, com o último sinal registrado sobre a água, a cerca de 54 quilômetros de Nome. Após a busca das autoridades, a aeronave foi localizada em uma área de mar congelado, e a queda foi confirmada na noite de 7 de fevereiro. Pelo menos três mortes foram confirmadas, mas a situação dos outros passageiros ainda é incerta.
O Alasca, conhecido por suas paisagens desafiadoras e condições climáticas extremas, é uma região com alto índice de acidentes aéreos. A dificuldade de acesso a muitas comunidades e a falta de infraestrutura terrestre tornam o transporte aéreo essencial, principalmente com o uso de aviões pequenos. Entretanto, essa dependência aumenta os riscos de incidentes, especialmente em um ambiente com condições tão adversas.
O acidente ocorreu em um período em que os Estados Unidos enfrentam uma série de tragédias aéreas. Nos últimos dias, dois grandes desastres já haviam ocorrido no país, envolvendo colisões e quedas de aeronaves. Essa sequência de acidentes destaca os desafios dos sistemas de transporte aéreo, especialmente em regiões remotas e de difícil acesso, como o Alasca, onde fatores geográficos e climáticos complicam ainda mais a segurança.