A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) destacou suas prioridades para 2025 durante uma apresentação no Congresso Nacional, incluindo propostas de mudanças legislativas e políticas para o setor. Entre as principais defesas, a Abeeólica propôs o fim de subsídios para tecnologias amplamente conhecidas e a revogação da expansão de usinas termelétricas. A associação também demonstrou apoio a projetos que buscam fomentar a produção nacional de fertilizantes e o financiamento vinculado à exportação de bens e serviços brasileiros.
Além disso, a Abeeólica se posicionou contra alterações na Lei 14.300/2020, que regula a micro e minigeração distribuída, defendendo que os incentivos fiscais e tarifários já são suficientes para promover a expansão do setor. A associação também propôs a ampliação controlada do mercado livre de energia, incluindo consumidores residenciais de baixa tensão, e alertou sobre os riscos de mudanças no regime de autoprodução, que poderiam afetar negativamente as fontes eólica e solar.
Outros pontos abordados pela Abeeólica incluem a inserção de sistemas de armazenamento de energia, a criação de iniciativas para o uso de inteligência artificial e a defesa do Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes (PROFERT). A entidade também destacou a importância de apoiar as exportações de serviços de engenharia e o desenvolvimento de projetos no Brasil, buscando fortalecer a cadeia produtiva e contribuir para o crescimento econômico sustentável.