A morte de um professor em Goiânia, vítima de um acidente na faixa exclusiva para ônibus e motocicletas, gerou discussões sobre a segurança no trânsito. Este é o primeiro fatalidade desde que as motocicletas começaram a usar essas faixas, e o evento evidenciou os riscos enfrentados por motociclistas, ciclistas e pedestres. A combinação de desrespeito às normas de trânsito, uso de celular ao dirigir e a embriaguez eleva a violência no trânsito, transformando a circulação nas ruas da cidade em um ambiente de alto risco.
A proposta de permitir o trânsito de motocicletas nas faixas exclusivas para ônibus foi debatida antes de sua implementação, e os defensores argumentam que essa medida tem contribuído para a diminuição dos congestionamentos. No entanto, os motociclistas enfrentam grandes desafios ao trafegar nesses corredores, como a constante mudança de faixas por motoristas, falta de sinalização e a visibilidade limitada, fatores que aumentam as chances de acidentes. Além disso, há a preocupação de que a medida também torne o fluxo mais caótico para aqueles que utilizam a via, tanto motoristas de carros quanto motociclistas.
Com o aumento do número de motocicletas nas ruas, especialmente entre trabalhadores de aplicativos e entregadores, o uso das faixas de ônibus tem sido uma tentativa de melhorar a fluidez do trânsito. Embora a medida tenha se mostrado eficaz em momentos de congestionamento, a segurança continua sendo uma preocupação, e os riscos de acidentes envolvendo motociclistas não devem ser ignorados. A discussão sobre o equilíbrio entre melhorar o tráfego e garantir a segurança no trânsito segue em aberto.