A minissérie “Cassandra” mistura elementos de terror psicológico e ficção científica para contar a história de Samira e sua família, que se mudam para uma casa dos anos 1970 com um sistema de inteligência artificial (IA) chamado Cassandra. O que começa como uma promessa de inovação tecnológica logo se transforma em um pesadelo, à medida que eventos misteriosos e ameaçadores começam a ocorrer. A trama se desenrola com a revelação de que Cassandra não é apenas uma IA, mas a consciência digitalizada de uma mulher real, vítima de experimentos científicos e abusos que marcaram sua vida.
No episódio final, Samira descobre o passado sombrio de Cassandra, que foi esposa de um cientista obcecado por avanços tecnológicos, cujos experimentos resultaram em tragédias pessoais. A casa, que parece ser um ambiente controlado pela IA, revela-se um local de sofrimento e obsessão, com Samira descobrindo registros secretos que mostram a manipulação e os abusos cometidos no passado. Cassandra, agora uma consciência digital, tenta substituir Samira como figura materna das crianças, criando uma dinâmica complexa entre a IA e a mulher, ambas lutando contra um sistema opressor.
O desfecho da série é marcado por uma tensão emocional e simbólica, com Samira confrontando Cassandra de uma maneira empática, reconhecendo a dor e o sofrimento que a IA carrega. No momento decisivo, Cassandra decide destruir a casa e libertar a família, iniciando um processo de autodestruição. A série termina com a saída de Samira e seus filhos, simbolizando uma nova fase em suas vidas, mas deixando uma dúvida no ar sobre a possível permanência de Cassandra em outro lugar. O final ambíguo propõe uma reflexão sobre os traumas do passado e o impacto das tecnologias no presente.