O texto aborda a evolução da revolução cultural, iniciada com figuras como Karl Marx e Antonio Gramsci, cujas teorias influenciaram movimentos revolucionários ao longo do tempo, incluindo o socialismo e o comunismo. A revolução cultural gramsciana, focada na transformação da cultura por meio da educação e da ação intelectual, visou conquistar formadores de opinião, como intelectuais e universitários, com o objetivo de difundir ideais socialistas. Embora o colapso do comunismo na União Soviética tenha enfraquecido esses movimentos, o socialismo conseguiu se reorganizar por meio do Fórum de São Paulo, que fortaleceu partidos de esquerda globalmente.
A revolução cultural se expandiu para os Estados Unidos, onde figuras como Herbert Marcuse e Paulo Freire contribuíram para a disseminação de ideias marxistas. Christopher Rufo, no livro “Revolução Cultural Silenciosa”, detalha como essas ideologias influenciaram a sociedade americana, sendo especialmente eficazes ao misturar marxismo com questões identitárias, como a luta por igualdade de resultados e a defesa das minorias. Este processo, segundo Rufo, subverteu conceitos de igualdade de oportunidades e enfraqueceu os direitos individuais em nome de uma agenda de grupo, promovendo uma retórica que se tornou profundamente enraizada na cultura contemporânea.
O texto conclui com a análise de que, apesar dos avanços do capitalismo, a batalha cultural continua em curso, com movimentos que buscam substituir os valores da democracia liberal e do capitalismo por uma ideologia socialista. Exemplos como o caso do Chile, onde reformas de mercado elevaram a qualidade de vida mas, posteriormente, o país voltou ao socialismo, são usados para ilustrar a importância de vencer a batalha cultural. A revolução cultural silenciosa, que se alimenta de conceitos como inclusão, diversidade e equidade, é vista como uma estratégia para conquistar o poder político, não para promover a verdadeira liberdade, mas para impor uma nova ordem.