Jesse Eisenberg, ator que interpretou Mark Zuckerberg no filme “A Rede Social”, criticou recentemente as mudanças anunciadas pela Meta em relação à checagem de fatos nas plataformas Facebook e Instagram. A empresa decidiu abandonar os verificadores de fatos independentes e substituir esse sistema por avaliações feitas pelos próprios usuários, o que gerou preocupações de Eisenberg sobre a segurança das pessoas. Ele expressou que a decisão pode aumentar a ameaça a indivíduos já em situações vulneráveis e fez uma reflexão sobre o poder de grandes empresas de tecnologia.
O ator também questionou as intenções por trás da mudança, sugerindo que a Meta poderia estar buscando agradar a grupos que pregam discursos de ódio. Eisenberg, que vive em um contexto familiar ligado à justiça social, afirmou que as alterações poderiam afetar diretamente a convivência de sua esposa, que ensina justiça a pessoas com deficiência. As mudanças ocorreram em meio a um contexto político, onde a Meta tentava melhorar seu relacionamento com aliados do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após críticas à sua política de checagem de fatos.
Além de seus posicionamentos sobre a Meta, Eisenberg promove sua mais recente obra, “A Real Pain”, uma comédia dramática sobre dois primos que visitam locais históricos do Holocausto na Polônia. O filme, escrito e dirigido por Eisenberg, recebeu uma indicação ao Oscar por seu roteiro, refletindo o esforço do ator em buscar temas profundos e de relevância histórica. Ele ainda falou sobre o desafio de viver em um mundo considerado hedonista e a importância de equilibrar humor e seriedade em sua obra cinematográfica.