O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou uma série de mudanças significativas na política internacional, destacando-se por suas medidas protecionistas, com o uso de tarifas como uma das principais ferramentas para reduzir o déficit comercial do país. Essa postura faz parte de uma abordagem mais ampla que visa alterar a ordem mundial estabelecida após a Segunda Guerra Mundial, afastando-se de políticas multilaterais e favorecendo uma agenda mais nacionalista. A decisão de sair da Organização Mundial da Saúde e reduzir os investimentos em ajuda externa indicam que a administração Trump está adotando uma postura mais isolacionista, com consequências amplas para as relações globais.
Além das tarifas, o governo de Trump tem dado sinais de que pode se retirar de outras instituições internacionais criadas após a Segunda Guerra Mundial, como o Banco Mundial, o que representaria uma mudança histórica na relação dos Estados Unidos com essas organizações multilaterais. A cada medida tomada, fica mais evidente que a administração Trump não só busca um alinhamento mais voltado para os interesses dos EUA, mas também está disposta a redefinir o papel do país no cenário global.
As repercussões dessas mudanças podem ser profundas, afetando o equilíbrio de poder internacional e o futuro da globalização. Embora o foco tenha sido na economia, com uma guerra comercial iminente, a retirada dos Estados Unidos de organismos internacionais pode gerar uma onda de incertezas, alterando dinâmicas políticas e econômicas em diversas regiões. A postura de Washington diante da crescente potência da China também reflete o desconforto e a sensação de vulnerabilidade que o país sente diante de novos desafios geopolíticos.