A campanha de Donald Trump em 2016 inaugurou uma nova forma de fazer política, marcada pela comunicação direta com os eleitores, principalmente através das redes sociais. Seu uso do Twitter para engajar tanto apoiadores quanto adversários trouxe uma visibilidade inédita, colocando o candidato antissistema em destaque. Durante seu primeiro mandato, a gestão de Trump enfrentou desafios imensos, como a crise da pandemia da Covid-19, que expôs fragilidades do governo em um contexto de estabilidade global.
Com a reabertura das fronteiras em 2022, o cenário global passou a se transformar de maneira significativa. As tensões geopolíticas aumentaram com o início de duas grandes guerras, e a China reduziu a distância econômica em relação aos Estados Unidos. Esse contexto trouxe à tona as falhas e os questionamentos sobre as políticas econômicas de Trump, especialmente em relação ao protecionismo e às taxações de produtos estrangeiros. Embora as medidas pudessem apresentar resultados a curto prazo, a crescente globalização torna difícil evitar a perda de relevância econômica dos Estados Unidos a longo prazo.
Além disso, a agenda política de Trump teve impactos negativos em termos de direitos humanos e acordos internacionais. Suas propostas, como a sugestão de forçar a saída de palestinos de Gaza, geraram um debate global sobre o respeito às convenções internacionais e o papel dos Estados Unidos no cenário global. Essa postura autoritária poderia, segundo críticos, abrir precedentes perigosos para regimes despóticos e minar os princípios democráticos que fundamentam o país. As mudanças promovidas durante o segundo mandato de Trump, portanto, têm o potencial de alterar significativamente a dinâmica política e econômica mundial nos próximos anos.