A discussão sobre a suposta eliminação do termo “mulher” ganhou destaque nos últimos tempos, com críticos apontando que grupos progressistas teriam começado a proibir o uso da palavra em favor de expressões como “corpos com vaginas” e “menstruantes”. Esse movimento gerou uma reação intensa de alguns setores da sociedade, com alegações de que uma forma de “censura” estava sendo imposta a quem usasse o termo tradicional. Jornais e colunistas promoveram debates sobre essa mudança de linguagem, afirmando que a palavra “mulher” estava sendo gradualmente suprimida.
A questão foi abordada por diversas figuras públicas, incluindo autoras renomadas como Margaret Atwood, que se manifestaram nas redes sociais sobre os novos termos. Elas questionaram o impacto dessa substituição no discurso cotidiano, sugerindo que a flexibilidade linguística estava sendo levada ao extremo, e que isso poderia afetar negativamente o entendimento de questões relacionadas ao gênero e à identidade. A palavra “mulher” passou a ser vista, por alguns, como um símbolo da exclusão e do desejo de redefinir as categorias de gênero.
Por outro lado, defensores dessa nova terminologia argumentam que essas mudanças são necessárias para refletir com mais precisão a diversidade de experiências de gênero e sexualidade. Para eles, as palavras tradicionais, como “mulher”, não conseguem abarcar as complexidades da identidade moderna. Em um contexto político polarizado, o debate continua, alimentado por discursos sobre direitos e liberdades individuais, e também pelas divisões ideológicas entre grupos conservadores e progressistas.