As abelhas desempenham um papel crucial para o equilíbrio dos ecossistemas e a produção de alimentos, sendo responsáveis pela polinização de cerca de 73% das culturas agrícolas globais. Além disso, produzem substâncias valiosas como mel, cera, própolis e geleia real, que têm grande valor tanto na alimentação quanto na medicina. No entanto, esses insetos enfrentam um declínio populacional devido à destruição de habitats, uso de pesticidas e mudanças climáticas, o que pode afetar a biodiversidade e a agricultura mundial.
Existem mais de 20 mil espécies de abelhas no mundo, com mais de 1.500 espécies nativas no Brasil. Essas espécies variam em tamanho, cor e comportamento, sendo algumas sociais, como a Apis mellifera, e outras solitárias. A vida das abelhas é organizada em uma estrutura hierárquica, com rainhas, operárias e zangões, cada grupo com funções específicas. As operárias, por exemplo, são responsáveis pela coleta de néctar, produção de mel e defesa da colmeia.
Além de sua conhecida produção de mel, as abelhas também fabricam outros produtos, como a cera e o própolis, utilizados em diferentes áreas. A produção de mel, um processo laborioso, requer que as abelhas visitem milhões de flores para coletar néctar e transformá-lo em mel. Apesar de sua vida ser curta, com as operárias vivendo entre 45 a 60 dias, as abelhas têm uma eficiência impressionante no voo e na polinização, percorrendo longas distâncias e carregando grandes quantidades de néctar e pólen.