A Igreja da Inglaterra, que continua com um papel estabelecido na vida do país, está enfrentando um período de crise interna. Com apenas 1,7% da população ainda frequentando suas cerimônias, a relevância da igreja no cenário britânico está sendo questionada. A questão central gira em torno de como a Igreja deve lidar com abusos e questões de proteção, especialmente após o impacto de escândalos e a queda de um arcebispo. A divisão interna sobre o uso de uma agência independente ou de medidas disciplinares internas reflete um dilema sobre seu lugar na sociedade britânica: seria a igreja uma instituição digna do estado ou apenas mais uma seita religiosa?
O debate dentro da Igreja da Inglaterra sobre as questões de proteção e abuso continua sem fim. A disputa interna reflete um conflito maior sobre o papel da igreja na vida pública do Reino Unido. Alguns defendem que a Igreja deve se distanciar de sua função oficial e adotar uma abordagem mais independente e secular. Outros acreditam que sua posição histórica e simbólica no estado deve ser mantida, apesar dos desafios contemporâneos.
A questão sobre a Igreja da Inglaterra não se limita a seus membros, mas também toca as fundações do relacionamento entre religião e política no país. A continuidade de sua função oficial e as dificuldades em lidar com questões modernas são elementos centrais de um debate que pode redefinir o papel das instituições religiosas no Reino Unido.