O Diamante Hope, famoso por sua cor azul profunda, tem uma história que remonta a séculos de mistérios e eventos trágicos. Inicialmente adquirido por um comerciante francês em 1666, a joia foi esculpida e passou a fazer parte da Coroa Francesa, sendo usada por Luís XVI e Maria Antonieta. Durante a Revolução Francesa, as joias da coroa foram roubadas, e o diamante desapareceu, iniciando uma série de infortúnios relacionados à sua posse, incluindo mortes e falências. Muitos acreditam que a pedra carrega uma maldição, com seus proprietários enfrentando destinos trágicos ao longo dos anos.
No século XIX, o diamante foi encontrado por um comerciante inglês e passou por diversos donos, incluindo o rei George IV, cuja fortuna se desfez, e a família Hope, conhecida por sua riqueza e influência. No entanto, os membros da família também enfrentaram dificuldades financeiras, e o diamante foi vendido. A peça passou a ser adquirida por outros colecionadores, sendo, eventualmente, comprada por um casal rico, que viu sua vida marcada por tragédias, incluindo a morte de um filho e o declínio da fortuna familiar.
Em 1958, o diamante foi doado ao Instituto Smithsonian, onde se tornou uma das joias mais famosas e visitadas do mundo. Apesar de seu histórico de desgraças, o diamante Hope permaneceu como um símbolo de riqueza e fascínio. Atualmente, a peça faz parte da coleção nacional de gemas do museu, sendo considerada por muitos uma das exibições mais notáveis do mundo.