O Sambódromo da Marquês de Sapucaí, projetado por Oscar Niemeyer, completou 41 anos em 2025. Sua construção foi idealizada para abrigar o desfile das escolas de samba, que até então acontecia em diversas ruas do Rio de Janeiro. A partir de 1984, o Sambódromo foi inaugurado, oferecendo uma estrutura permanente e moderna para o evento, que contava com arquibancadas de concreto e uma capacidade de cerca de 60 mil pessoas. Ao longo dos anos, o local passou por modificações, como a ampliação da área de arquibancadas e a demolição de estruturas antigas, sempre visando à melhoria da infraestrutura para o público e para as escolas de samba.
A arquitetura da praça, com o seu icônico arco parabólico, tornou-se um símbolo do Rio de Janeiro, representando a grandiosidade e a importância cultural do carnaval carioca. Além de ser palco do tradicional desfile, o Sambódromo também recebeu diversos shows de artistas nacionais e internacionais, consolidando-se como um dos maiores centros de eventos do país. O impacto da construção não se limitou apenas à festa popular; o local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 2021, garantindo a preservação da sua relevância cultural e histórica.
O carnaval de 1984 marcou a estreia oficial do Sambódromo, com a divisão do desfile em campeões de cada dia e a introdução do título de supercampeão. Desde então, a disputa entre as escolas de samba passou a ter um formato diferente, com destaque para a competitividade e para as homenagens realizadas pelas agremiações. O evento também ganhou visibilidade com a cobertura televisiva, que, em 1984, foi transmitida pela TV Manchete, superando a audiência das emissoras anteriores. Assim, o Sambódromo se consolidou como um marco tanto arquitetônico quanto cultural no cenário do carnaval carioca.