O Departamento de Educação dos Estados Unidos foi criado em 1867 com o objetivo de coletar dados e informações sobre a educação no país. Ao longo dos anos, o papel do departamento se expandiu, especialmente durante o período pós-Segunda Guerra Mundial, com políticas que visavam melhorar o acesso à educação para estudantes de diferentes origens socioeconômicas. Entre as décadas de 1960 e 1970, houve uma crescente valorização da educação pública, culminando na criação formal do Departamento de Educação em 1979. A partir de então, o governo federal passou a exercer um papel mais ativo, oferecendo financiamento e regulamentação para a educação em vários níveis.
Apesar de sua crescente importância, a presença do Departamento de Educação sempre gerou controvérsias, especialmente no que se refere à sua intervenção nas questões locais e estaduais. Ao longo dos anos, diferentes administrações tentaram reformar ou até mesmo reduzir a atuação do departamento. A administração Reagan, por exemplo, propôs sua extinção, mas acabou utilizando seus recursos para promover outras reformas no sistema educacional. Nas décadas seguintes, presidentes como George W. Bush e Barack Obama ampliaram a participação federal na educação, com políticas que buscavam melhorar o desempenho escolar e aumentar o acesso ao ensino superior.
Atualmente, o Departamento de Educação é um dos maiores responsáveis por políticas educacionais no país, mas continua sendo um tema de debate, especialmente com propostas como o Projeto 2025, que defende a descentralização e a ampliação da liberdade educacional, incluindo a escolha de escolas por parte das famílias. No entanto, muitos argumentam que a solução para os desafios educacionais dos Estados Unidos não reside apenas na eliminação ou redução do papel federal, mas na combinação de maior escolha para as famílias com políticas que garantam equidade e acesso para todos os estudantes.