O artigo aborda a destruição massiva em Gaza e a perda de patrimônio cultural histórico devido aos conflitos. O autor destaca o impacto das ações militares sobre locais como a Grande Mesquita Omari e a Igreja Ortodoxa Grega de São Porfírio, que, apesar de sobreviverem por pouco a ataques, não receberam atenção adequada para preservação. Ele aponta como, na visão de muitas potências internacionais, o povo palestino parece ser considerado descartável, sem um reconhecimento de suas raízes culturais e históricas, o que se reflete na falta de esforços para reconstruir esses símbolos do patrimônio.
A crítica também se estende às políticas externas, especialmente à postura dos EUA, que, sob diversas administrações, têm apoiado as ações militares de Israel. O autor sugere que, além do apoio militar direto, algumas propostas recentes são um reflexo de uma agenda mais agressiva, envolvendo a ideia de um apagamento cultural e territorial dos palestinos, sem levar em consideração seu vínculo com a terra e sua identidade.
Por fim, o texto traz à tona a persistência dos palestinos em retornar às suas casas, mesmo diante da destruição total. O autor enfatiza que essa atitude é um testemunho do forte apego emocional e cultural que as pessoas têm por suas origens, independentemente das adversidades e tentativas de deslocamento forçado. Essa resistência, para ele, é uma forma de afirmar a continuidade e a memória de um povo que, apesar das adversidades, não se deixa apagar.