Após viver em Londres por quase 40 anos, o autor relata a visita à British Museum, algo que ele nunca havia feito até então, embora morasse na cidade desde 1986. A razão para essa ausência não estava relacionada a protestos sobre o retorno das obras de arte, mas sim pela falta de tempo e oportunidade. Aos 58 anos, o autor decide finalmente conhecer o museu, e sua experiência começa com uma abordagem tímida ao ser questionado por um funcionário, que lhe oferece ajuda para localizar a famosa sala 41.
A sala 41, que conta a história da Europa a partir do ano 300 d.C., surpreende o visitante ao ser predominantemente composta por potes, urnas e vasos de diversas formas e tamanhos. Ao explorar mais salas do museu, o autor se depara com uma enorme variedade de utensílios de cerâmica: potes rústicos, ornamentais, artísticos e utilitários, que narram a evolução histórica da sociedade por meio dessas peças aparentemente simples, mas carregadas de significado.
A experiência do autor revela uma forma inusitada e fascinante de entender a história, onde objetos cotidianos como potes e urnas desempenham um papel central na construção de narrativas sobre civilizações passadas. Embora o foco inicial tenha sido a sala 41, o autor se perde no tempo e nos diversos artefatos que, embora modestos à primeira vista, oferecem uma compreensão profunda das culturas que os produziram ao longo dos séculos.