O artigo analisa a abordagem do governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, em relação à Ucrânia, que envolve a tentativa de explorar suas riquezas naturais. Trump exige metade das receitas de recursos como petróleo, gás e minerais, avaliados em £400 bilhões. Essa postura é vista como uma forma de assertiva força e ganância, refletindo o declínio do poder dos EUA em termos de hegemonia global.
O texto destaca que essa mudança de postura é um reflexo do colapso de um dos três pilares principais da supremacia americana: a força militar, a supremacia econômica e a moral. A primeira foi minada pelas intervenções no Iraque, Afeganistão e Líbia, que resultaram em fracassos militares e uma perda de prestígio. A segunda, embora ainda presente, foi enfraquecida pela crise financeira de 2008 e pela estagnação dos salários nos EUA.
Por fim, o autor menciona que o pilar moral da liderança global dos EUA, que sempre foi uma ficção legitimadora, agora se desintegra. A postura de Trump representa o afastamento definitivo dessa moralidade, passando a adotar uma estratégia mais agressiva e pragmática, sem se preocupar com as implicações éticas ou as consequências para a imagem do país no cenário internacional.