O evento Century Summit, promovido pelo centro de longevidade da Universidade Stanford, discutiu, entre outros temas, a importância da convivência entre as gerações. Participantes destacaram que reunir pessoas de diferentes idades em torno de causas comuns pode ser uma forma eficaz de superar barreiras e promover a colaboração. A ativista ambiental Pooja Tilvawala, por exemplo, destacou que as mudanças climáticas têm aproximado gerações diversas, com os mais velhos reconhecendo o papel dos jovens como negociadores e aliados no ativismo.
Emma Waldman, editora da Harvard Business Review, abordou o etarismo no mercado de trabalho, defendendo a ideia de que a convivência intergeracional deveria ser focada nas experiências compartilhadas, em vez das diferenças. Ela acredita que o diálogo é fundamental para combater estereótipos, com a troca de conhecimentos entre gerações sendo uma maneira eficaz de superar divisões. A mentoria mútua, segundo Waldman, é uma ferramenta poderosa para essa construção de pontes entre idades diferentes.
Alex Swartsel, especialista em qualificação de mão de obra, destacou a ideia equivocada de que a tecnologia é um campo exclusivo dos mais jovens. Ela enfatizou que a adoção de tecnologias não é uma questão geracional, mas de utilidade e propósito. Bill Greene, por sua vez, compartilhou sua visão sobre a saúde mental, revelando que, apesar das dificuldades passadas, sua geração tem se aberto cada vez mais para conversas sobre o tema. Para ele, o estágio de vida é o que realmente importa quando se trata de promover uma convivência harmoniosa entre gerações.