Cinco anos atrás, o artista Maurizio Cattelan ganhou destaque ao apresentar uma obra inusitada: uma banana comprada em um supermercado e fixada na parede de uma galeria. A peça gerou uma reação polarizada, com algumas pessoas questionando a relevância da obra e outras elogiando sua subversão dos conceitos tradicionais de arte. O trabalho provocou uma onda de discussões, selfies e até certo desdém, tornando-se uma sensação cultural.
Em novembro de 2024, a banana foi levada para uma turnê de divulgação antes de ser leiloada pela Sotheby’s. A peça atraiu atenção internacional, com um leilão acirrado, onde a banana foi adquirida por cerca de £5 milhões. O investidor de criptomoedas Justin Sun foi o vencedor da disputa e, após a compra, organizou uma coletiva de imprensa para anunciar sua aquisição.
A situação alcançou um novo nível de peculiaridade quando Sun, na presença dos jornalistas, comeu a banana diante das câmeras, comentando que a fruta estava, na sua opinião, “muito melhor do que outras bananas”. O episódio gerou ainda mais debate sobre os limites da arte contemporânea e o crescente interesse de investidores em elementos da cultura pop e arte de vanguarda.