A Boeing, que já foi um símbolo de superioridade tecnológica e do progresso do Ocidente, está enfrentando sérias falhas em seus produtos, incluindo portas que se abrem sozinhas e fuselagens danificadas. Esse cenário, que gera surpresa pela comparação com a empresa que ajudou a levar o homem à Lua, contrasta com o avanço silencioso e estratégico da China na indústria da aviação. A COMAC, fabricante chinesa, vem desenvolvendo aeronaves como o C919, que já opera na China e promete competir diretamente com modelos como o Boeing 737 e o Airbus A320.
Com um plano audacioso e investimentos consideráveis, a China não só tem demonstrado sucesso com o C919, mas já está trabalhando em aeronaves maiores, como o C929, projetado para rivalizar com o Boeing 787 e o Airbus A350. Ao contrário da abordagem ocidental, marcada por dificuldades e escândalos, a COMAC segue uma estratégia mais discreta e focada. Essa abordagem pode se revelar decisiva, à medida que o Ocidente enfrenta desafios para suprir a demanda por novos aviões.
Além disso, o avanço da China não se limita à aviação. A inteligência artificial e os carros elétricos são outros setores em que o país tem demonstrado forte competitividade, com empresas como a Huawei e a BYD, que já superaram seus concorrentes ocidentais em vários aspectos. A China também está desenvolvendo o Yunxing, um avião hipersônico que pode cruzar o Atlântico em menos de duas horas, ultrapassando a velocidade do Concorde, que foi aposentado há 20 anos. O Ocidente, ainda centrado em seu domínio do céu, pode estar subestimando a China, que já está decolando para novos horizontes.