Robert F. Kennedy Jr., com seu plano de saúde Make America Healthy Again, tem atraído uma forte reação entre os americanos, dividindo opiniões entre aqueles que apoiam suas propostas e os que se preocupam com os riscos associados. Sua nomeação para o cargo de secretário de Saúde e Serviços Humanos (HHS) gerou entusiasmo entre seus seguidores, especialmente entre os que se opõem à medicina moderna e ao sistema atual de saúde. Kennedy tem usado essa plataforma para reforçar sua agenda, que se alinha fortemente com a ideologia de Trump, propondo alternativas para o sistema de saúde tradicional dos Estados Unidos.
Em sua audiência de confirmação no Senado, Kennedy apresentou suas ideias com vigor, defendendo um modelo de saúde que se distancia dos tratamentos convencionais, buscando um foco maior na saúde preventiva e nas terapias alternativas. Suas palavras ressoaram positivamente entre aqueles que já são críticos do sistema de saúde vigente e das autoridades médicas estabelecidas. Para esse público, Kennedy representa uma voz ousada que desafia o status quo, algo que muitos consideram essencial diante das incertezas do modelo atual de assistência médica no país.
Por outro lado, a proposta de Kennedy gerou inquietação em diversos setores da sociedade, especialmente entre profissionais da saúde e cientistas que temem que essas abordagens possam comprometer a segurança e o bem-estar da população. Para esses críticos, a defesa de tratamentos não comprovados e a negação de práticas estabelecidas podem levar a danos irreversíveis. A oposição, portanto, se concentra na potencial falta de base científica e nos riscos envolvidos, refletindo uma crescente divisão sobre qual direção o país deve tomar em relação à saúde pública.