Até 2030, a automação e as novas exigências do mercado exigirão que seis em cada dez profissionais passem por requalificação ou treinamento, de acordo com o Relatório Futuro do Trabalho 2025, do Fórum Econômico Mundial. Nesse cenário, Thais Requito, especialista em desenvolvimento humano, destaca cinco movimentos globais que estão redefinindo o futuro do trabalho: flexibilidade, longevidade, produtividade aumentada por tecnologia, pluralidade e regeneração.
A flexibilidade no ambiente de trabalho está se tornando um dos principais pilares, com o fim das restrições geográficas e horários fixos, promovendo modelos híbridos e jornadas reduzidas. A flexibilidade não só proporciona autonomia aos trabalhadores, mas também amplia o acesso a talentos globalmente. Ao mesmo tempo, a longevidade impacta as carreiras, exigindo reinvenção constante e aprendizado ao longo da vida, já que a carreira linear está se tornando uma exceção. A necessidade de adaptação contínua e o bem-estar organizacional também são fundamentais para a retenção de talentos.
Por outro lado, a tecnologia está transformando a produtividade, com a automação substituindo tarefas repetitivas e permitindo que os profissionais se concentrem em atividades mais estratégicas. A pluralidade no local de trabalho também está avançando, com as empresas sendo desafiadas a criar ambientes inclusivos, que promovam autonomia e resultados. Por fim, a regeneração, que envolve práticas empresariais e ambientais sustentáveis, se tornou imprescindível, com o mercado pressionando por empresas que equilibram rentabilidade com impacto social e ambiental, além de promoverem uma cultura corporativa mais saudável.