Com a Selic elevada, os títulos de renda fixa se destacam como alternativas seguras e rentáveis para os investidores brasileiros. Em 2024, a demanda por esses ativos aumentou, com destaque para o Tesouro Direto e debêntures, e a tendência deve continuar em 2025. A XP recomenda alocações mais altas em renda fixa local, especialmente para investidores conservadores, que devem destinar 87,5% de seus portfólios a esses ativos. No entanto, a estratégia de exposição maior exige cuidados para evitar erros comuns que possam impactar a rentabilidade.
Entre os principais erros destacados pela XP, está a tendência de concentrar investimentos apenas em títulos pós-fixados, como os atrelados à Selic, que, apesar de oferecerem retornos atrativos no curto prazo, podem limitar os ganhos no longo prazo. A XP alerta também para a escolha de papéis com prazos muito longos, recomendando a redução da duration para reduzir a volatilidade e o risco do portfólio. A diversificação é vista como fundamental para mitigar riscos e aumentar a rentabilidade, especialmente com investimentos em crédito privado, como debêntures.
A XP também sugere cautela ao focar em ganhos rápidos, como a venda antecipada de títulos, uma vez que essa prática pode aumentar a volatilidade e dificultar a previsibilidade dos retornos. A recomendação é manter os investimentos até o vencimento, aproveitando o potencial de rentabilidade ao longo do tempo. Além disso, a diversificação no crédito privado é essencial, desde que os investidores evitem papéis de empresas excessivamente endividadas ou com altos riscos, e respeitem os limites de exposição para evitar danos significativos ao portfólio.