Mark Zuckerberg, CEO da Meta, compartilhou suas opiniões sobre questões de governança e cultura corporativa durante entrevista no podcast “Joe Rogan Experience”. O executivo expressou preocupação com a crescente neutralidade cultural da sociedade e da cultura corporativa, mencionando a falta de “energia masculina”, associando isso a características como agressividade e disciplina encontradas em esportes como MMA e Jiu-jítsu. Para ele, a abordagem corporativa tem se afastado de aspectos mais enérgicos e decisivos, o que considera um reflexo de uma sociedade mais equilibrada, mas sem os elementos que acredita serem essenciais para o sucesso e o progresso dentro das empresas.
Além disso, Zuckerberg se posicionou contra o sistema de checagem de fatos utilizado pelas plataformas da Meta, como Facebook e Instagram. Durante a entrevista, ele comentou sobre pressões políticas recebidas durante o governo de Joe Biden, especialmente relacionadas à pandemia de Covid-19 e ao controle de informações sobre vacinas. O CEO afirmou que o programa de checagem de fatos minou a confiança dos usuários e que a Meta mudaria sua abordagem, deixando de contar com moderadores externos para focar em denúncias feitas por usuários e em conteúdos de maior gravidade.
As mudanças na estratégia de moderação de conteúdo incluem o fim do sistema de verificação de fatos realizado por terceiros, o que, segundo Zuckerberg, resultava em viés político. A Meta agora adotará uma abordagem em que usuários poderão corrigir postagens diretamente e as ações de moderação serão mais restritas, limitadas a violações mais graves e legais. A empresa também centralizará a moderação nos Estados Unidos, com um novo foco no estado do Texas. Especialistas criticam as mudanças, argumentando que elas podem reduzir a transparência e comprometer a governança democrática das plataformas.