Mark Zuckerberg comentou sobre o aumento de empresas que buscam adotar uma postura culturalmente neutra, afastando-se de características associadas à “energia masculina”. Em uma conversa com Joe Rogan, o CEO do Meta afirmou que, embora a energia feminina também seja importante, acredita que a sociedade e as corporações têm se distanciado de uma abordagem que poderia valorizar mais a agressividade, uma característica que considera positiva. Zuckerberg argumentou que a cultura corporativa moderna tem se tornado mais neutra, o que, em sua visão, limita o potencial de expressão de diferentes energias.
Além disso, Zuckerberg destacou que, apesar de querer um ambiente mais inclusivo para as mulheres, acredita que, para muitas delas, o mercado de trabalho ainda é dominado por uma “energia masculina”. Ele comentou sobre sua própria experiência familiar, crescendo com três irmãs e sendo pai de três filhas, defendendo que as mulheres precisam de mais oportunidades para prosperar, independentemente de sua origem ou gênero. Durante a entrevista, ele também compartilhou seus interesses pessoais, como a prática de artes marciais mistas e atividades ao ar livre no Havaí.
A conversa ocorreu em um momento de mudanças significativas dentro da Meta, com a empresa alterando suas políticas de moderação de conteúdo. Recentemente, a Meta anunciou afrouxamento nas regras para críticas relacionadas a imigrantes, pessoas transgênero e questões de gênero, além de outras decisões polêmicas, como o fim da verificação de fatos por terceiros. Durante a entrevista, Zuckerberg também criticou a administração Biden, mencionando tensões sobre o manejo da desinformação relacionada à Covid-19 e expressando apoio ao retorno de Donald Trump ao cargo.