Durante uma entrevista à Fox News, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se posicionasse ao lado da Ucrânia e da justiça em meio ao conflito com a Rússia. Zelenskiy enfatizou que a Ucrânia não poderia aceitar a ocupação russa, preferindo uma solução diplomática para o conflito. A fala ocorre em um momento de crescente tensão, com a Rússia adotando medidas militares mais agressivas, como o uso de mísseis hipersônicos, enquanto a Ucrânia busca o apoio internacional para resistir à invasão.
O presidente Trump, que assumiu o cargo em janeiro de 2025, demonstrou disposição para negociar com o presidente russo Vladimir Putin, ao contrário da administração anterior de Joe Biden, que rejeitou dialogar com o líder russo. Trump prometeu encontrar uma solução rápida para o conflito, embora os detalhes sobre como isso seria alcançado ainda não tenham sido revelados. A vitória eleitoral de Trump gerou tanto esperança quanto receios em Kiev, com a possibilidade de um acordo de paz rápido ser vista como uma ameaça a compromissos importantes para a soberania da Ucrânia.
Desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, os Estados Unidos têm sido um dos maiores aliados da Ucrânia, oferecendo apoio financeiro e militar significativo. No entanto, com a mudança na presidência americana, não há certeza sobre o futuro dessa assistência. O cenário da guerra permanece grave, com novos avanços das forças russas e a contínua mobilização de aliados como a Coreia do Norte em apoio à Moscou. A Ucrânia continua a lutar pela recuperação de territórios chave e pela proteção de sua integridade territorial frente à agressão russa.