Maria Jocilene da Silva, uma das vítimas do envenenamento coletivo ocorrido no início de janeiro no Piauí, segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba. Ela havia sido liberada do hospital 20 dias antes, mas foi readmitida após passar mal novamente. O hospital informou que está realizando exames complementares e trabalhando em colaboração com o Instituto de Medicina Legal (IML) para identificar as causas dessa recaída.
O caso envolveu o consumo de arroz contaminado com terbufós, uma substância altamente tóxica usada em pesticidas. Cinco pessoas morreram após a ingestão do alimento, enquanto outras, como Maria Jocilene, foram hospitalizadas. O principal suspeito de envolvimento no crime é um homem que foi preso após contradições em seu depoimento e suspeita-se que ele tenha manipulado o arroz que causou a intoxicação em sua família.
A investigação segue em andamento, com a polícia analisando as evidências e as versões das pessoas envolvidas. As autoridades estão atentas a todos os detalhes para esclarecer as circunstâncias do crime e tomar as providências legais necessárias. A comunidade permanece em choque, e as autoridades reforçam o cuidado com a segurança alimentar em situações semelhantes.