No verão, as altas temperaturas e a superlotação em áreas litorâneas favorecem a proliferação de viroses gastrointestinais, como as causadas por rotavírus, norovírus, astrovírus e adenovírus. Essas viroses, junto a intoxicações alimentares e infecções por parasitas, são responsáveis pela gastroenterocolite aguda (GECA), que pode causar diarreia, vômitos, náuseas, febre e desidratação. A contaminação ocorre principalmente por água e alimentos contaminados, além do contato direto entre pessoas. Crianças menores de cinco anos e idosos estão entre os grupos mais vulneráveis às complicações.
A hidratação é o pilar do tratamento, sendo recomendada a ingestão de água, água de coco e soro caseiro, além de uma dieta leve e a suspensão temporária do leite de vaca em alguns casos. Prevenir essas viroses exige medidas simples, como lavar as mãos frequentemente, higienizar alimentos crus, consumir água potável e evitar aglomerações em praias. Caso os sintomas persistam ou agravem após três dias, a orientação é buscar atendimento médico.
Além das viroses gastrointestinais, o verão traz um aumento de riscos relacionados a doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, chikungunya e zika, devido ao calor e às chuvas. Para viroses respiratórias, que predominam no inverno, o foco é em tratamentos de suporte e controle. A conscientização e o preparo, tanto na prevenção quanto no manejo inicial dos sintomas, são essenciais para evitar complicações de saúde nessa estação.