No dia 24 de janeiro, uma megaoperação das Forças de Segurança nos complexos da Penha e do Alemão resultou na morte de cinco pessoas, incluindo Carlos André Vasconcellos, um jardineiro de 35 anos. Ele foi baleado durante um confronto próximo à estação do BRT da Penha, enquanto seguia para o trabalho. Carlos André, que morava na comunidade Quatro Bicas e trabalhava no Jardim Botânico, deixou para trás uma família que clama por justiça e respostas sobre sua morte, questionando as circunstâncias da violência que interrompeu sua vida.
A operação também resultou em outras fatalidades, como Ryan Muniz de Oliveira, de 21 anos, que foi baleado enquanto saia da casa da irmã. Familiares de outras vítimas também estiveram no IML, incluindo pessoas de mais idade, como Geraldo Carlos Barbosa dos Reis, de 67 anos, e Antônio Júlio Cláudio, de 53. Além disso, um menor de idade, supostamente envolvido com o tráfico, também perdeu a vida. O tiroteio deixou outras nove pessoas feridas, incluindo um policial militar gravemente ferido.
A Polícia Militar afirmou que, após o intenso confronto, a situação foi estabilizada, embora a segurança tenha sido reforçada nas áreas afetadas. Os efeitos da operação são visíveis, com casas e estabelecimentos destruídos. A comunidade e os familiares das vítimas continuam exigindo esclarecimentos sobre os acontecimentos, que aumentam as tensões entre a população e as autoridades locais.