O vice-presidente do PT e atual prefeito de Maricá gerou controvérsia ao expressar apoio a dois indivíduos acusados de envolvimento em um crime de grande repercussão. Em uma postagem no Instagram, ele se mostrou ao lado de familiares dos acusados e questionou a ausência de evidências que comprovassem a participação deles no ato. Além disso, tentou vincular o caso ao ex-presidente, algo que foi prontamente rejeitado pela Polícia Federal. Os acusados, detidos desde março do ano passado, são apontados como os mandantes do assassinato de uma vereadora e de seu motorista, ocorrido em 2018.
Em resposta ao apoio manifestado pelo vice-presidente, familiares da vítima reagiram, pedindo respeito à memória de sua parente e anunciando que tomariam providências junto à Comissão de Ética do partido. A presidente da legenda também se pronunciou, destacando que as opiniões do vice-presidente eram pessoais e não refletiam a postura do partido, que busca justiça no caso. A tensão se intensificou com críticas mútuas entre os envolvidos, especialmente após o posicionamento de Quaquá sobre a necessidade de um julgamento sem privilégios, além de sua acusação a figuras públicas de explorarem o caso para obter visibilidade.
O vice-presidente se defendeu, mencionando que não conhecia profundamente a situação e que seus princípios políticos impedem que ele faça acusações sem uma análise completa. Além disso, reiterou seu pedido para que o processo siga sem distorções. A troca de declarações gerou debate público sobre o papel dos políticos em casos judiciais e sobre as implicações das posturas pessoais no contexto de partidos e justiça.