O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, classificou como um retrocesso a decisão da Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, de interromper a checagem de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos. Para Alckmin, as plataformas digitais devem operar com responsabilidade e não podem agir de forma irresponsável, especialmente quando influenciam questões democráticas e sociais. Ele afirmou que a democracia é uma conquista civilizacional que não pode ser ameaçada pelo abuso de poder econômico.
Em entrevista à Rádio Eldorado, Alckmin defendeu a responsabilização das grandes plataformas, argumentando que não é possível permitir que empresas com alcance global operem sem cumprir suas obrigações sociais e éticas. Ele destacou que a desinformação e as mentiras não podem ser toleradas, ressaltando que o convívio em sociedade exige respeito aos direitos individuais e coletivos. A responsabilidade das plataformas digitais, especialmente as de grande porte, deve ser reforçada para proteger o bem-estar coletivo.
Além disso, Alckmin elogiou a postura do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que afirmou que as grandes empresas de tecnologia devem seguir a legislação brasileira para continuar operando no país. O vice-presidente também se posicionou a favor da regulamentação da questão das fake news pelo Congresso Nacional e apoiou as ações do Judiciário, considerando-as essenciais para a proteção da sociedade.