A partir de 8 de janeiro, brasileiros precisarão de uma Autorização de Viagem Eletrônica (ETA) para entrar no Reino Unido. O documento, que custa 10 libras esterlinas (aproximadamente R$ 77), será necessário para portadores de passaportes comuns, oficiais e diplomáticos, permitindo estadias de até seis meses para turismo, visita a familiares ou amigos, negócios, estudos de curta duração, ou trabalho criativo de até três meses. A medida faz parte de um sistema implementado gradativamente, já em vigor para viajantes de países como o Catar desde 2023.
A solicitação do ETA pode ser feita pelo aplicativo ou site oficial do governo britânico, exigindo uma foto do passaporte, do rosto do solicitante e o preenchimento de um questionário simples, sem necessidade de detalhar a viagem. O processo leva cerca de 10 minutos e, após aprovação, a autorização é vinculada ao passaporte, válida por até dois anos. Contudo, será necessário um novo ETA caso o viajante renove o passaporte. O documento deve ser solicitado com antecedência, embora seja permitido viajar enquanto se aguarda a aprovação.
Apesar de facilitar o acesso ao país, o ETA não garante entrada no Reino Unido, pois ainda será necessário passar pelo controle de imigração. Para estadias superiores a seis meses, será necessário um visto específico. O governo britânico recomenda imprimir a confirmação do ETA por segurança, embora ela seja vinculada digitalmente ao passaporte. A medida visa aumentar o controle e simplificar o processo de entrada para viajantes de países isentos de visto.