O vereador Ricardo Teixeira, do União Brasil, foi eleito presidente da Câmara Municipal de São Paulo em 1º de janeiro, sucedendo Milton Leite, também do União Brasil, que optou por não se candidatar a um novo mandato. A escolha de Teixeira foi praticamente consensual após meses de disputas internas, com seu nome ganhando força, especialmente após a desistência de Rubinho Nunes, que inicialmente era o favorito para o cargo. O alinhamento político de Nunes com o candidato derrotado à Prefeitura, Pablo Marçal, gerou tensões com o prefeito Ricardo Nunes, o que contribuiu para a ascensão de Teixeira.
Embora Leite tenha manifestado interesse em apoiar Silvão, presidente da escola de samba Estrela no Terceiro Milênio e seu pupilo, a bancada da Câmara descartou essa opção devido à falta de experiência política de Silvão. Foi estabelecido um acordo entre os vereadores, que optaram por Teixeira devido à sua experiência e articulação política. Leite, por sua vez, comentou que a eleição de Teixeira seria uma solução temporária, com a possibilidade de rodízio de lideranças no futuro.
Ainda não há uma definição sobre quem será o sucessor de Teixeira na presidência da Câmara nas próximas eleições. A eleição reflete as dinâmicas internas da Câmara Municipal e a necessidade de equilíbrio entre as diversas correntes políticas que formam a base de apoio ao governo municipal. O processo de escolha da presidência tem sido marcado por negociações e busca por estabilidade dentro da Casa.