O vereador Nabil Bonduki entrou com uma ação no Ministério Público e no Tribunal de Contas de São Paulo para contestar a realização da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior entre São Paulo e Corinthians no estádio Pacaembu. Ele argumenta que o alvará provisório emitido pela Prefeitura apresenta falhas e foi baseado em uma vistoria inadequada. Bonduki destaca a falta de participação da concessionária Allegra, responsável pela gestão do estádio, e a classificação do evento com risco médio, considerando a importância do clássico.
A Prefeitura de São Paulo e a Allegra informaram que não foram notificadas da ação, e a gestão municipal esclareceu que o alvará inclui exigências como atestados técnicos de segurança, com documentos assinados por profissionais habilitados. A administração municipal também defendeu que o alvará foi emitido de acordo com o Decreto 49.969/08 e está dentro das normas para eventos temporários. Além disso, o Ministério do Esporte afirmou que os documentos necessários para garantir a segurança do evento estão sendo providenciados.
O jogo, agendado para o próximo sábado, 25 de janeiro, ocorrerá com público reduzido a 20 mil pessoas, respeitando a capacidade do estádio e as determinações do Ministério Público. A partida contará com torcida única, devido à rivalidade entre as equipes. A Allegra já havia utilizado alvarás provisórios em outros eventos no Pacaembu, mas o andamento das obras no estádio sofreu atrasos após um incidente com uma tubulação, o que não impediu a continuidade do planejamento para a final.