Durante o verão, as condições climáticas favorecem a reprodução acelerada de moscas e outros insetos, como mosquitos e mutucas, principalmente em regiões tropicais. A combinação de temperaturas elevadas e a constante oscilação do tempo acelera o ciclo de vida desses insetos, que podem se reproduzir mais rapidamente do que o habitual. Especialistas apontam que, devido a essas alterações climáticas, o número de moscas tende a aumentar a cada ano, criando um cenário mais desafiador no controle dessas pragas.
O descarte inadequado de lixo é um fator crucial para a proliferação das moscas, pois as larvas dependem de matéria orgânica para se alimentar e se desenvolver. Em áreas urbanas, a falta de cuidados no manejo de resíduos pode resultar em grandes infestações, como exemplificado por um estudo realizado no Distrito Federal, onde, em apenas duas semanas, foram coletadas mais de três mil moscas em uma área urbana. A bióloga Angélica Yousef destaca que esses ciclos reprodutivos podem ser reduzidos em até três dias, o que torna ainda mais urgente a adoção de medidas preventivas.
A boa notícia é que, embora o controle das moscas seja desafiador, é possível reduzir a presença desses insetos em ambientes domésticos. Medidas simples, como manter a limpeza rigorosa, armazenar alimentos de forma adequada, usar telas de proteção em portas e janelas e descartar o lixo corretamente, podem fazer uma grande diferença. Além disso, armadilhas naturais e plantas repelentes, como manjericão e hortelã, são opções eficazes para manter as moscas longe, proporcionando uma solução mais sustentável e natural.
