O verão traz consigo não apenas dias mais quentes e atividades ao ar livre, mas também riscos elevados à saúde da pele. A combinação de altas temperaturas, exposição ao sol e maior umidade favorece a proliferação de microrganismos e o surgimento de doenças cutâneas. Entre as condições mais comuns estão as micoses, miliárias, dermatites de contato, queimaduras solares, acne solar e herpes labial. Além disso, as fitofotodermatoses, causadas pela interação entre o suco de frutas cítricas e a exposição solar, também são um risco durante essa estação.
A dermatologista alerta para a importância de se atentar a qualquer alteração na pele, como vermelhidão, coceira, bolhas ou descamação, que podem indicar o surgimento de doenças. Em casos mais graves, as doenças de pele podem levar a complicações, como infecções secundárias e aumento do risco de câncer de pele devido a queimaduras solares repetidas. O tratamento geralmente envolve o uso de cremes ou pomadas, e, em situações mais graves, o uso de medicamentos orais ou intervenções dermatológicas específicas.
Para evitar esses problemas, é fundamental adotar medidas de prevenção, como o uso regular de protetor solar, evitar a exposição solar nos horários de pico (entre 10h e 16h), manter a pele seca e usar roupas leves e apropriadas. Além disso, é essencial higienizar adequadamente a pele após atividades na piscina ou praia e evitar o uso prolongado de roupas molhadas. Com esses cuidados, é possível reduzir os riscos à saúde da pele e aproveitar o verão de maneira mais segura.