Florianópolis registrou 499 casos de gastroenterite na primeira semana de 2025, um aumento típico durante o verão, época em que essas doenças, principalmente as que causam diarreia, se tornam mais comuns. A cidade tem acompanhado o crescimento do número de atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), especialmente em pontos turísticos, com 40% dos pacientes sendo turistas. Embora os casos não sejam considerados de alto risco, a Secretaria de Saúde alerta sobre a importância de cuidados para evitar complicações, principalmente em grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas.
A gastroenterite pode ser causada por doenças diarreicas agudas (DDA) ou doenças transmitidas por alimentos e água (DTHA). As DDA são transmitidas de pessoa a pessoa, enquanto as DTHA provêm do consumo de alimentos ou bebidas contaminadas. Ambas as doenças apresentam sintomas como diarreia, náuseas, vômitos, febre e dores abdominais, e podem levar à desidratação. O tratamento inicial é focado na reidratação, sendo necessário procurar atendimento médico caso a pessoa não consiga se hidratar adequadamente.
A prevenção de gastroenterite envolve cuidados com a qualidade da água, a higiene na preparação e consumo de alimentos e a escolha adequada de locais para banho. A Vigilância Epidemiológica reforça a importância de evitar alimentos fora do prazo de validade, produtos com aparência ou odor alterados e ambientes com alta aglomeração de pessoas. Além disso, a balneabilidade das praias de Florianópolis tem mostrado queda, com apenas 64% dos pontos adequados para banho, o que também é um fator de risco para o aumento de doenças no verão.